Cada vocação é o olhar de Cristo. Convidamos você a rezar sua vida como chamado de amor de Deus. #PedrooPescador
Em comunhão com a Igreja do Brasil, que há quase 40 anos, vem celebrando e rezando todas as vocações no decorrer das semanas de agosto, nós, Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, convidamos você jovem, a rezar sua vida como chamado de amor de Deus e a corresponder esse amor, assim como “Eles fizeram”.
Cada vocação é o olhar de Cristo. Ele continua voltando seu olhar de amor e misericórdia sobre outros tantos Pedros, Andrés, Clélias, Mateuses, Felipes, que no hoje da história, se colocam no caminho de busca e discernimento da vocação. Deixe-se olhar por Jesus e ouse fixar o olhar no d’Ele.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo
REFRÃO ORANTE: Jesus, Tu és a luz dos olhos meus. Jesus, brilhe esta luz nos passos meus seguindo os Teus. (Ir. Míria T. Kolling)
(Homilia do Papa Francisco em 22 de maio de 2015 – Adaptado)
O primeiro olhar de Jesus sobre Pedro: a vocação é um primeiro anúncio da missão. No início do Evangelho de João, André vai ter com seu irmão Pedro e lhe diz: “Vimos o Messias”. E conduzindo-o a Jesus, o qual fixa nele o olhar e lhe diz: “Tu és Simão, filho de Jonas. Serás chamado Pedro”.
O segundo olhar: o arrependimento aconteceu na noite da Quinta-Feira Santa, quando Pedro seguiu Jesus e se aproximou de onde Ele estava na casa do sacerdote, na prisão. Sendo reconhecido, declarou: “Não, eu não o conheço!”. Renegou-o “três vezes”. Depois, “ouve o canto do galo e recorda-se: renegou o Senhor”. Precisamente “naquele momento Jesus é conduzido para outro ambiente, através de um pátio, e olha para Pedro”. O Evangelho de Lucas diz que Pedro chorou amargamente. Assim, aquele entusiasmo de seguir Jesus tornou-se choro, porque ele pecou, renegou Jesus. Mas aquele olhar muda o coração de Pedro, mais que antes. A primeira mudança trocou o nome e também a sua vocação. Este segundo olhar mudou o seu coração porque foi uma mudança de conversão ao amor.
O terceiro olhar: a confirmação da missão. Com efeito “por três vezes — três vezes! — Pedro tinha renegado” e agora o Senhor “por três vezes pede a manifestação do seu amor”. E quando Pedro diz que sim, que o ama, Ele confia-lhe a missão: “Apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas”.
(Cartas de Clélia Merloni, Vol. II – Carta 5, p.76)
“O que disse Jesus quando viu Simão aproximar-se Dele em companhia do seu irmão? Fixou nele o olhar. Quem poderá explicar esse olhar de intuição divina, que a partir do primeiro encontro, viu no íntimo do coração de Simão as boas disposições que o tornariam apto para a realização dos seus planos? Sob o rude aspecto do simples pescador, Jesus viu uma alma humilde, um coração grande, reto, dócil, simples, fiel a graça; por isso o escolheu para ser o Príncipe dos Apóstolos, o Pastor de suas ovelhas”.
Texto Bíblico Jo 21, 15-19
15 Depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”. 16 E disse de novo a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas”. 17 Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas. 18 Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir”. 19 Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: “Segue-me”.
Deus, nosso Pai, ao enviar o Teu Filho Jesus, quiseste vir ao nosso encontro. Queremos Te agradecer, hoje, por continuar a chamar, no barco da Igreja, pescadores para o alto mar, para a missão de chegar a todos. Concede-nos, pela graça do Batismo, o dom da escuta da Tua voz e da resposta generosa. Desejamos abrir-nos ao “sonho maior”: discernir a vocação que nos torna servidores da alegria do Evangelho. Dá-nos a coragem de arriscar, como a jovem Maria, para sermos portadores da Tua promessa. Amém. (Ecclesia.pt/CEVM 2019)