Margarida Maria nasceu em 22 de julho de 1647, na modesta família Alacoque. Teve uma infância e uma juventude conturbadas. Enfrentou uma grave doença que a manteve acamada por longo período. Como nada na medicina curava o seu mal, Margarida, então, prometeu a Nossa Senhora, entregar todos os seus dias a serviço de Deus, caso recuperasse a saúde. Para sua própria surpresa, logo retornou à sua vida normal.
Assim, aos vinte e quatro anos de idade, entrou para a Ordem da Visitação, fundada por São Francisco de Sales. Viveu tempos de iluminação e sofrimento, dialogando com o próprio Cristo, que lhe falava sobre o amor e devoção à Eucaristia e ao Sagrado Coração.
As visões e mensagens de Margarida Maria apontavam para o Deus do amor e da salvação.
Margarida sofreu a crítica dos religiosos de sua época, que não aceitavam suas experiências místicas. Coube ao padre jesuíta Cláudio de La Colombière esclarecer a veracidade das intenções de Margarida. Aos poucos o culto ao Sagrado Coração de Jesus começou a ser difundido também entre os fiéis. E foi assim que, depois de algum tempo, esta mensagem estava espalhada por todo o mundo católico.
Margarida Maria faleceu com apenas quarenta e três anos de idade.
Simão, natural de Betsaida, da Galiléia, às margens do lago de Genesaré, também conhecido como mar de Tiberíades, era filho de Jonas e pescador de profissão. Era sócio com seu irmão André e com Tiago e João, de uma pequena frota de barcos pesqueiros. Durante um período de baixa estação de pesca André, seu irmão, encontrou Jesus e comentou com seu irmão sobre o "messias".
Simão quis conhecer Jesus e foi observado por ele. Nele via um homem autoritário, impulsivo, entusiasmado, franco, bondoso e extremamente generoso. Jesus, elegeu-o um de seus escolhidos: "a partir de hoje você vai se chamar Pedro". A partir desse dia, Simão não seria mais pescador de peixes, mas sim de novos homens. Pedro renegou a Jesus por três vezes. Mas também várias vezes professou sua fé. "aonde iremos, Senhor, se só tu tens palavras de vida eterna?" "tu és o Cristo, o filho do deus vivo". "senhor, tu sabes que te amo".
Pedro era o principal apóstolo. Esteve presente nas bodas de Canaã.
Foi ele que, em companhia de João foi encarregado de preparar o cenáculo, para a celebração da páscoa.
Quando Jesus foi preso, apenas Pedro e João, o seguiram. Reconhecido, porém, como um dos discípulos, negou que conhecesse Jesus. Chorou muito e se arrependeu, por mais esta negação. Poucos dias antes de sua ascensão, Jesus lhe perguntou: "Pedro, tu me amas?". E após o sim de Pedro, com estas palavras "apascenta meus cordeiros", Jesus o confirmou como líder da igreja e lhe entregou todo o rebanho. No ano de 64 Pedro estava preso condenado a morrer crucificado. Conseguiu convencer seus carrascos a crucifica-lo de cabeça para baixo, porque não se achava digno de ser tratado como seu divino mestre. Dia 29 de junho, antigo dia da festa de Rômulo e Remo, considerados pais de Roma, foi escolhido como o dia para a festa de São Pedro e São Paulo.
A pessoa de Paulo é tão importante para a Igreja, por causa de seu apostolado, que celebramos o dia de sua conversão.
Saulo, nome do apóstolo antes da conversão, nasceu na cidade de Tarso. Esta cidade era um pólo de desenvolvimento financeiro e comercial, um centro cultural da antiguidade. Seu pai era fariseu e judeu descendente da tribo de Benjamim. Por causa da fidelidade ao imperador, a família de Saulo tinha recebido a cidadania romana.
Portanto, Saulo era um cidadão romano, fariseu de linhagem nobre, bem situado financeiramente, religioso, inteligente, estudioso e culto. Aos quinze anos foi para Jerusalém dar continuidade aos estudos de latim, grego e hebraico, na conhecida Escola de Gamaliel. Seus pais sonhavam que o filho seria um famoso Rabi.
Saulo era um perseguidor dos cristãos. Tinha raiva dos seguidores de Cristo. Mas Deus tinha reservado para ele um outro caminho. A Escritura nos conta que Saulo foi surpreendido por Jesus, que em forma de luz, fez o jovem fariseu mudar completamente de vida. De perseguidor Saulo tornou-se o maior propagador da fé. Era agora chamado de Paulo.
O jovem foi batizado por Ananias, um cristão de Damasco. Desta cidade saiu a pregar a palavra de Deus, como lhe ordenara Jesus, tornando-se seu grande apóstolo. Paulo passou a viajar pelo mundo, evangelizando e realizando centenas de conversões. Perseguido incansavelmente foi preso várias vezes e sofreu muito, sendo martirizado no ano 67, em Roma.